OFICINA ITINERANTE DO PIBIDGEO: INICIAÇÃO CARTOGRÁFICA, relatado pelo bolsista Vinícius Rommel

A oficina de Iniciação Cartográfica do curso de Geografia da Universidade Federal de Pelotas foi apresentada durante as atividades da II Mostra e Seminário do PIBID Geografia UFPEL: Perspectivas Atuais e Atividades Docentes no dia 7 de novembro de 2014, nas dependências do Campus V – Salis Goulart, com duração de cerca de duas horas. Apresentaram esse trabalho as pibidianas Ana Paula de Souza, Emelli Moreira, Fernanda Burkert e Karolaine Correia, com o apoio dos bolsistas Higor Carvalho, Vinícius Rommel e Ana Lúcia, para um público de dez inscritos.
            Esta oficina, que dá continuidade ao trabalho da mestranda Suélen com professores da rede municipal de Canguçu, integra o conjunto de Oficinas Itinerantes do Pibid – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Pelotas, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Pelotas. A proposta da Oficina é trabalhar com o Primeiro e Segundo Ciclos do Ensino Fundamental, que compreendem o período entre o primeiro e terceiro anos e quarto e quinto anos, respectivamente.
            O trabalho foi apresentado com o auxílio de PowerPoint para a explanação de cada etapa da Oficina. A Iniciação Cartográfica ressalta a importância de desenvolver atividades sobre os conhecimentos cartográficos de maneira a estimular o desenvolvimento das noções topológicas, projetivas e euclidianas de construção do espaço, junto aos professores e de acordo com o nível de cognição em que os alunos se encontram. A linguagem cartográfica é vista como um meio de comunicação e formadora de alunos observadores e leitores do espaço em que vivem, propondo o ensino da cartografia a partir do amadurecimento sensório motor e da corporeidade de cada sujeito envolvido no processo de aprendizagem. São desenvolvidas as noções básicas das convenções cartográficas, como as noções topológicas de vizinhança, proximidade, separação, interioridade/exterioridade, as noções projetivas de coordenação/perspectiva e o domínio de esquerda/direita e euclidianas que compreendem as noções de volume, superfície, comprimento, distância e convenções de medida.
            Para exemplificar as dinâmicas propostas sobre a categoria de “espaço vivido”, os participantes da oficina realizaram atividades práticas sobre lateralidade e com o barbante e o globo. Sobre o “espaço percebido” foi proposta a elaboração de um desenho com o “retrato do bairro onde eu moro”. Cada um dos participantes se apresentou e falou sobre o seu desenho. Esta atividade propicia a expressão e a reflexão dos alunos sobre os problemas do espaço que foi representado. A última dinâmica realizada foi sobre a categoria de “espaço percebido”, sendo apresentado o mapa da cidade de Pelotas em branco, para pintar, com as divisões administrativas e as respectivas legendas.

            Ao final da Oficina de Iniciação Cartográfica os participantes sublinharam a importância da cartografia no cotidiano e nos processos de construção do conhecimento, sua contribuição no processo de formação de alunos e professores e o valor da aproximação entre universidade e escola e a parceria com a rede municipal de educação.

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